Curadoria

Doris Kosminsky

Idealização

Barbara Castro e
Luiz Ludwig

Abertura

17 de setembro
segunda-feira às 19h

Visitação Pública

18 de setembro a
18 de novembro

Entrada gratuita

Terça a domingo
das 11h às 20h

Oi Futuro

Rua Dois de Dezembro, 63,
Flamengo, Rio de Janeiro

Credito completo

PEDRO
MIGUEL CRUZ

1985 - PORTUGUAL

PEDRO
MIGUEL CRUZ

1985 - PORTUGAL

BIO DO ARTISTA

Designer de visualizações de dados que explora novas metáforas na comunicação de informação. É doutor em Ciência e Tecnologia da Informação pela Universidade de Coimbra e é atualmente Professor Adjunto na Northeastern University, em Boston, onde dá aulas no Mestrado em Design de Informação e Visualização. Anteriormente, foi professor convidado na Universidade de Coimbra onde dava aulas na interseção do design com a tecnologia. Foi também estudante de doutorado no MIT Senseable City Lab nas cidades de Cambridge e Cingapura. O seu trabalho esteve presente em várias exposições, como a Bienal de Design de Londres, a Bienal Ibero-Americana de Design, o Consumer Electronics Show em Las Vegas, a exposição “Talk to Me”, no MoMA de Nova York, e no festival de animação computadorizada da SIGGRAPH. Seus trabalhos também apareceram em vários livros e revistas especializadas, como a “Fast Company” e a “Wired”. Em 2013, Pedro foi nomeado como um dos dez designers de informação mais influentes do mundo pelo jornal italiano “Corriere della Sera”.

OBRAS
Dendrocronologia de imigração
2018
Dendrochronology of Immigration
A obra apresenta uma abordagem poética da imigração, que é representada através dos anéis de crescimento observados no corte das árvores. Os anéis de crescimento demarcam um ciclo anual e refletem a variabilidade das condições ambientais vividas pelas árvores. Desse modo, tais anéis não são formas perfeitas. Assim como diversos fatores deixam marcas informativas na árvore, os imigrantes que chegam também contribuem para a composição de um país. Na visualização, os anéis de imigração mostram-se expandidos nos períodos de acolhimento e afinam-se durante os anos de guerra ou de depressão econômica. O vídeo apresenta a imigração para os Estados Unidos entre os anos de 1830 e 2015. As visualizações em impressão fotográfica mostram a imigração interna para o estado do Rio de Janeiro e foram criadas especialmente para a exposição Existência Numérica.
Vasos sanguíneos de Lisboa
2013
Lisbon's Blood Vessels
Vídeo onde o trânsito de Lisboa é representado através da metáfora de vasos sanguíneos. A cidade pulsa como um coração, onde cada rua ou avenida é uma veia que aumenta ou diminui de acordo com o número de veículos em circulação e sua velocidade. Desta forma, a cidade se comprime ao longo da madrugada e se distende durante as horas de tráfego mais intenso. O mapa deixa de ser uma representação geográfica, baseada em distâncias percorridas, e enfatiza a experiência do deslocamento na sensação das distâncias a partir do tempo.
O declínio dos impérios
2010
Visualizing Empires decline
Em Declínio dos Impérios, Pedro Miguel retrata a expansão e o declínio dos quatro maiores impérios marítimos (Inglaterra, França, Espanha e Portugal) através de animação computacional gerada a partir de dados. O vídeo demonstra como a visualização de dados pode tornar informações visíveis no equilíbrio entre a abstração do mapa e a representação dos dados.
Uma sociedade ego-altruísta
2018
Ego-altruist society
Simulação de vida artificial criada como reflexão sobre a dualidade das nossas personalidades entre individualismo e desapego. No vídeo, vemos, de forma caricatural, dois tipos de agentes extremistas em interação: os egoístas e os altruístas. Eles se agrupam em organismos maiores que se organizam para absorver energia e, a certo ponto, podem gerar descendentes, ou, ao contrário, deixar de existir. Esta obra é um contraponto ao individualismo irrestrito defendido pela polêmica romancista Ayn Rand (1905-1982) em "A Nascente". Na visualização, a energia é representada por linhas de texto do discurso realizado pelo personagem Howard Roark, que questiona o altruísmo.